sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Vai passar. Eu sei que você não acredita,


Vai passar. Eu sei que você não acredita, que acha que o tempo está devagar demais para curar essa ferida, mas vai mesmo passar. 
Sei que você acha que não tem mais força, que cansou de tanto se machucar e que não consegue levantar agora, mas uma hora você também vai cansar de ficar no chão e vai se levantar. Não importa se alguma mão te empurrou e te levou a cair, porque você não precisa de nenhuma outra pessoa além de você mesma para se reerguer. Mesmo que doa, mesmo que no começo pareça impossível, você vai seguir em frente, ainda que caia de novo algumas vezes no caminho. 
E aí você vai ver que aquele amor que tanto lhe causou mal, nem sequer era amor. 
Você vai ver que aquela pessoa que te deixava com a sensação de que você não poderia viver sem ela foi fundamental apenas para você aprender a viver por si próprio, para você despertar para os seus próprios sonhos e para o um amor maior, um amor que realmente importa: o seu pela sua vida. 
Você vai ver que aquele projeto que não deu certo foi necessário para que você resgatasse a sua força e dobrasse a sua fé, para então estar preparada para receber algo muito maior. 
E então, você finalmente vai entender que até mesmo os dias mais tristes possuem seus propósitos, que as suas maiores dores e marcas são indispensáveis para enriquecer a sua história, para lhe amadurecer e te conduzir à sua vitória...E se ela ainda não chegou, se ainda está doendo aí dentro, se você ainda não se encontrou, não desista. Uma coisa eu lhe garanto: vai passar. E quando acontecer, você vai enxergar que precisou de tudo isso para alcançar o seu melhor. Como diria Cecília Meireles: "aprendi com as primaveras a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira". Afinal, mesmo com algumas cicatrizes, mesmo com algumas despedidas, mesmo com algumas lágrimas, jamais deixarei de lembrar que sou inteira...E que não há nada nesse mundo que me prive de encontrar a cura para tudo neste mundo apenas sendo eu mesma.



É o seguinte: em tudo que ando escrevendo,


É o seguinte: em tudo que ando escrevendo, sentindo e falando sobre o tal amor, chego agora à conclusão que só posso estar com medo de tal sentimento, e como é difícil admitir isto. Basta este dar um passo sequer rumo a mim que recuo imediatamente, daí vem as ideais sem nexo, a cabeça viaja além, fico confusa, e minha primeira ação é fugir logo, seja dos sinais que ele traz ou indícios de que talvez esteja “contaminada” por tal sentimento que me suga a tranquilidade. Não sei o porquê da situação, quem sabe seja culpa dos históricos passados em que ele era marca presente nos relacionamentos e por falta de administração faliu, ou quem sabe preocupação por vir a servir de intruso numa fase controlada da vida que situo, onde os planos base estão em fase de construção e temo por qualquer abalo desprevenido.
Eu gosto de amar, confesso que fico meio boba, já vivo no mundo da lua e quando o cupido me flecha sou teletransportada para outro universo, adoro voar por entre os pensamentos e se alguém me corta as asas, o tombo é grave, porque fico sempre às alturas, vem os machucados, o curativo, a cicatriz, a marca. Uma pena o amor vir todo embalado por corações e declarações e não ter contrato de fidelidade duradoura, nesses amores que não passam de um dia, sentimento que vai se desgastando, ficou perecível, vence, acaba, e não está mais aproveitável, a fim de suprir os apelos do coração que pede urgência um preenchimento. Pensamos ter estabilidade, até que um simples vento nos balança, daí vemos o quão frágeis somos nós, seres humanos mortais.

Nessas embalagens com data de validade fixadas, queria sem validade um motivo para crer que existe algo que dure. Sem pensar em datas limite ou essas datas que já prevemos no meio dos acontecimentos de tempos nada bons. Quando penso nisto, a idealização de uma vida tranquila me dá paz, tudo certo, no lugar devido, sentimento correspondido, nada de surtos, tristeza e incerteza. Mas sei lá, acho que sou louca, monotonia não é pra minha personalidade, num minuto quero silêncio, noutro, barulho, as coisas “certas” no lugar devido por um tempo , eu curto, depois bagunço, sou uma metamorfose constante, constituída por sentimentos involuntários que chegam do nada e se vão da mesma forma. Quer saber? Talvez seja ilusão imaginar e querer intensamente um amor sem fim, as coisas duram enquanto têm de durar, enquanto for saudável, e se passar da validade a gente corre o risco de adoecer. Não quero ter a certeza intacta do que há por vir, viver é surpresa, e a graça é receber os fatos da vida com olhos brilhando e se perguntar por que. Talvez seja a instabilidade de tudo, misturada ao paraíso e ao inferno que nos move rumo a batalha da vida, enfrentando as lutas que nos testam para quem sabe vencer- nós mesmos.

Natielle de Paula.


SEU AMOR CRIOU MEU DESTINO


Ou seria o destino que criou meu amor?
Ela reacendeu o fogo nas cinzas, movimentou as nuvens mais carregadas, cortou o ar gelado e uniu pedaços de terra. Seu olhar negro foi o princípio da explosão mais suprema existente em qualquer lugar do meu mundo; sua boca cuja cor natural se confundia com o batom forte transformava minha alma em sua; a pele lisa tinha o cheiro dos meus sonhos e seu toque destruía qualquer pensamento que minha mente ousasse fabricar, sem que ela não fosse a protagonista.
Cego e caminhando por um longo caminho, chutando as pedras e tendo como único patrimônio minha cicatrizes, confiei em meus poderes que me guiavam através daquela luz. E no fim da minha jornada, ao tocar meu rosto e limpar minhas mãos, em seu ombro repousei.
Todos os dias, todas as horas, indescritível como uma explosão solar e simples como o sonho de uma garota, sua alma me guiou por novos caminhos e eu soube, sempre soube, que por mais complexo que pudesse ter me tornado, seu amor me transformaria novamente em um menino. Um menino feliz.


O meu batom vermelho...

Demorou para a fichar cair. Demorei para tirar a venda que me cegava. Sofri  para enxergar quem você realmente era. Insisti no pesadelo que eu esperava ser um sonho. Apostei todas as fichas, abri os braços, a alma e o coração. Tudo não foi tão em vão.

Depois de tanto tempo, comecei a observar silenciosamente certas situações. As histórias que haviam me contado, sendo verdadeiras ou não, me deixaram com a pulga atrás da orelha. Deixaram-me com intuições e cismas. O FBI precisa me contratar. Serei a melhor atriz do CSI.

Algo estava estranho no ar e não adiantava eu falar, eu tinha que agir. Eu abri mão de uma vida integra, para cair no abismo do incerto, da maldade e de gente, que só quer se aproveitar de sentimentos. Caí na armadilha dos manipuladores. Quando eu tinha para oferecer, eu era a melhor pessoa. Quando eu não tinha, apenas me dizia "espere que eu já volto". E isso duravam horas. Muitas horas.

Foi quando cansei de reclamar e comecei a chorar. Todos os dias eram choros por motivos diferentes, mas por uma só pessoa. Joguei tudo para o alto atrás da felicidade, investi e deixei de cuidar de mim. Estava na presa de um aproveitador e totalmente infeliz.

Quem quer conquistar objetivos, corre atrás. Mas eu cansei de carregar o mundo nas costas sozinha. Eu cansei de tudo e tive a certeza, quando meus próprios olhos viram a deslealdade que eu não merecia. Então, eu resolvi partir. Voltei de onde nunca deveria ter saído. Retornei para a minha paz e me preenchi com o amor que mora ali. Voltei a ser eu mesma. 

E mesmo com tantos acontecimentos, eu queria ter o sentimento da indiferença. Mas não consigo. Sinto nojo e uma extrema vontade de me manter surda para não ouvir as suas mentiras. E sinto uma grande necessidade, de me manter distante para ser feliz. Muito feliz.

E pra você, só deixo a saudade. Só deixo a marca do meu batom vermelho.

Joyce Xavier .

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Sobre Mulheres Que Sabem Levar um Fora..



Sobre Mulheres Que Sabem Levar um Fora..

Foi-se o tempo em que nós, mulheres, éramos escolhidas, mas nunca podíamos escolher. Hoje já é mais que natural: se uma mulher tiver vontade, ela pode – ou melhor, deve – chegar em um cara. Afinal, é uma delícia tomar a iniciativa. Mais que um deleite, é uma conquista. Mais ação, menos força do pensamento. Menos mandinga, simpatia ou qualquer coisa que traga o ser amado em menos de sete dias. Temos e podemos usar nossas lindas pernas com meia-calça fio 20 e salto 15 para caminhar e ir atrás do que queremos. Porque, antigamente, com as regras morais que nos haviam sido impostas, dependíamos totalmente das forças da natureza para que algo acontecesse.

Isso me lembra os bailinhos da quinta série, sabe? As meninas levavam um prato de doce ou salgado, e os meninos uma garrafa de coca-cola de 2 litros. Aí as garotas ficavam sentadas no salão, uma do lado da outra, enquanto rolava alguma música pop romantiquinha grudenta dos anos 90 – provavelmente “More Than Words” ou ‘Iris” – e esperavam que os meninos, timidamente, caminhassem em sua direção e puxassem-nas pela mão para dançar o dois-pra-lá-dois-pra-cá com aquele combo desajeitado de mãos no ombrinho/mãos na cintura. Ou seja, eram eles que tinham o poder de escolha. A nós restava apenas ficar parada como uma estátua em exposição, usando a força do pensamento, mentalizando o nome do garoto paquerado e torcendo para que ele nos escolhesse – o que raramente acontecia.

Agora a coisa mudou: podemos continuar sendo conquistadas, mas também somos capazes de conquistar. E isso é uma evolução tanto para as mulheres quanto para os homens. Afinal, eles devem se sentir aliviados por não carregar mais o peso nas costas de sempre caber a eles ter que tomar a iniciativa. Não que busquemos como ideal a inversão total dos papéis – longe disso. O que almejamos é a construção de novos papéis, nos quais homens e mulheres possam exercer seus desejos de forma livre e igualitária. E que a mulher não seja subjulgada por romper com o papel que lhe foi imposto e que não lhe cabe mais. Mas será que conseguimos mesmo exercer esses nossos desejos? O grande problema é que, sempre que você chega em alguém, a possibilidade de tomar um fora é iminente. E nem todas as mulheres sabem lidar com essa variável.

Já escutei de várias amigas a clássica indignação após um toco tomado: “Acredita que ele me dispensou?”, proferida com um tom incrédulo típico de quem se esquece da pequena variável citada acima. Peraí: assim como quando um cara chega em você e você tem o direito de dar ou não abertura e querer algo mais, o inverso também é válido. Não é porque temos a iniciativa que estamos imunes de quebrar a cara. E com isso, cai abaixo a teoria de que “chegar em homem é fácil, porque, se você for minimamente bonitinha, você não leva fora”. Então quer dizer que o homem deve aceitar qualquer par de peitos que bater à porta? E os sentimentos e compromissos que, assim como qualquer ser humano, eles também têm?

O que muitas mulheres não entendem é que é preciso maturidade para lidar com a rejeição. Talvez, um agravante histórico que influencie nessa falta de preparo feminina ao encarar o monstro da rejeição seja todos os anos em que a mulher interpretava o papel de donzela indefesa presa no castelo esperando pelo príncipe que iria resgatá-la. No posto de “ser conquistada”, era a mulher que rejeitava, ela que decretava o “não” quando achava oportuno. Além disso, a recusa dela também era parte do jogo de conquista, era parte do “charme” bancar a difícil. Agora, além de desfrutar o bônus, elas tem que aprender a lidar com o ônus do feminismo. Não basta criar coragem o suficiente para chegar em um cara, é preciso também maturidade emocional, plenitude espiritual e autoestima elevada para segurar o possível “não”. Tudo resume-se um uma palavra: segurança. A mulher tem que estar segura de si e saber que escutar um “não” não significa o fim do mundo.

Te broxei de qualquer tentativa de tomar a iniciativa? Não fica assim, não. O monstro da rejeição nem é tão feio quanto o pintam. Aliás, a beleza de todo o início da ~fase da sedução~ está exatamente na incerteza das mãos geladas e trêmulas de um coração ansioso. Fala verdade, o que seria do friozinho na barriga, na hora da conquista, se você já soubesse que a resposta final seria um “sim”?

Laís Montagnana.

Sabe, eu te desejo!

Sabe, eu te desejo!
Mas, não com desejo impuro, de tocar, de abrasar.
É algo puro, inocente, é um desejo bom. De querer cuidar, de respeitar, de conhecer mais, de estar pertinho, de saber do que você mais gosta, de olhar nos olhos, de admirar seu sorriso. Enfim, conhecer-te mais a fundo, ir além do que os meus olhos podem ver.
Ah! Se ao menos você me desse uma chance de chegar mais perto, de fazer parte dos seus dias, te mostraria que é verdadeiro o que sinto e te mostraria quem sou, mas, você se fecha. Diante de você existe uma barreira tão dificil de derrubar.
Quem dera eu pudesse te tirar dos meus pensamentos, só assim não teria que conviver com essa saudade absurda que me tortura, chega a apertar meu peito.
Será que um dia você irá olhar pra mim? Será que algum dia essa tortura terá fim? 

Thata Barros.


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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Quem dera se todas que passam por perdas afetivas se olhassem no espelho e enxergassem capacidade de superação dentro de si.
Quem dera se todas usassem os "baques" para aprenderem a se fortalecer e não desistir de si mesma.

Ah! Quêin dera...
Muitas, eu disse: "muitas", passam anos e anos perdendo vida, se intimidando com os apontamentos da sociedade. Muitas permitem que seu emocional seja sequestrado por alguém que não está nem aí para um grama de lágrima derramado. Muitas choram enquanto eles curtem com as outras.
Todas deveriam entender que LAMENTAÇÃO só atrai negatividade, que assunto "EX" só causa pena nas pessoas e que INCONFORMISMO só atrasa felicidade.
Quem dera se todas que passam por danos emocionais, entendessem que pra darem a volta por cima, dependem exclusivamente de si mesmas. Que chorar não atrai ninguém, só rugas. Que sofrer não comove coração de homem cachorro, só anula novas oportunidades com pessoas legais.
Vai lá! Reconquiste-se e se permita para novas chances, mas antes, levanta a bunda dai e arruma essa cara de "pobre de mim", porque negatividade só atrai negatividade.
Seja positiva, por você e por mais ninguém. Aprenda a (se) surpreender antes que a sensação de tempo perdido te surpreenda.
____ Keila Sacavem____

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

"Não, meus sentimentos não estão à venda.

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Não, meus sentimentos não estão à venda.


Tem vezes que precisamos soltar as amarras, nos libertar de tudo que nos prende e sufoca.
Tudo na vida tem sua dose certa, minha amizade tem que ser sincera...
Minha desilusão na amizade, na confiança, pode até doer mas tem o seu lado bom, faz-me ver e conhecer quem é amigo de verdade. Uma amizade verdadeira não é feita só de abraços, por vezes forçados sem serem sentidos, mas sim de partilha sem cobranças, de desabafos, perdões, palavras duras quando necessárias, palavras doces quando merecidas. Estar presente sem qualquer tipo de obrigações.
Por isso trato sem querer errar cada amizade, de uma forma delicada e cuidada.
Se não entender e não aceitar a sua amizade, me desculpe não sou perfeito.
É que não aceito o que não sinto, talvez por defeito meu, mas uma coisa a vida me obrigou a aprender, foi ver e analisar ao mais pequeno detalhe, aquilo que muitos não conseguem ver, coisas aparentemente insignificantes aos olhos de muitos. Poderei fazer uma tempestade numa gota d'água (sim, verdade!), porém posso utilizar essa mesma gota em solo árido e fazer com que algo brote - sem saber o que sairá dali: uma flor, uma erva daninha - nunca saberei ao certo. Porém com o decorrer do tempo, tudo se revelará.
( Peter Pires )

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

A MÃE DE TODOS OS MALES:

A MÃE DE TODOS OS MALES:


A violência é uma “virtude” psicológica, sendo igualmente a ciência da destruição, trazendo consigo uma série de problemas matemáticos, físicos e químicos a serem descobertos e solucionados por meio da integração adequada e coordenação dos homens e das armas, no tempo em que vive e no espaço o qual domina, entretanto, ao cometê-la, pratica o maior dos crimes sociais, morais, intelectuais, físicos e tantos outros, contudo, não há agressor que não camufle seu crime, como se o estivesse exercendo com o pretexto da justiça.
Toda pessoa que age assim, alega estar agindo defensivamente, ou seja, se a defesa é o melhor ataque, ataque! E assim estará se defendendo da violência, porém, tanto a violência como a guerra, bem como o crime em seu sentido mais amplo, não pode ser dissociado um do outro, bem como da política nem por um momento, quando esta acontece desta forma, é a própria sociedade moderna, em seu mais alto grau e teor de ineficiência, que a faz surgir do nada absoluto.
Contudo, existe uma TESE ditada por filósofos, de estes possuírem algum interesse especial na guerra, esta filha bastarda e covarde da violência, que é o dela resistir praticamente a todos os fatos. Alguns estudiosos afirmam a sandice que só é permitido matar na guerra. Ledo engano. Matar na guerra não é mais civilizado do que cometer um homicídio em via publica. 
O maior desejo para o ser humano em geral, seria ver esta praga da humanidade, extirpada da face da terra, já que qualquer um de nós tem o dever primordial de pregar a paz e desejar que nossos filhos desfrutem de um mundo mais justo e civilizado. Da mesma forma que um capitão de um navio, de evitar com todas as suas forças e competência, evitar que sua embarcação encontre seu fim em um naufrágio.
A violência ao gerar a guerra faz com que só tenhamos uma coisa a fazer. Ela tem de ser vencida. A derrota acarreta coisas piores que a que se originam em toda guerra, pois para a vitória não existe substituto. Uma guerra sugere decisão, a derrota, jamais. Sugere igualmente desafio e seja lá quem vencer,
Levará a cabeça a coroa da vaidade e da soberba, tendo o fascínio que nos leva a crer estarmos assistindo a encenação de um dos grandes clássicos da literatura universal: Guerra e Paz, na sua mais perfeita versão teatral.

Marcelo Motta..

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Como Ser uma Pessoa Solteira e Feliz..

Como Ser uma Pessoa Solteira e Feliz...
Na nossa era, não devemos nos envergonhar por sermos solteiros/solteiras! Vivemos em um tempo em que relacionamentos se partem facilmente, não havendo garantia quanto à duração dos melhores. Nesse meio tempo, existem muitas coisas que você pode aproveitar na vida. Ser solteiro traz benefícios que alguns casais que você inveja provavelmente fariam de tudo para ter!

Passos
1
Tome conta da realidade e desista de toda a inveja! Pare de se preocupar se aqueles em sua volta estiverem em relacionamentos, e pare de pensar que precisa disso também. Todos aqueles casais felizes em filmes e seriados são produzidos por escritores Hollywoodianos com a intenção de vender ingressos e obter audiência. Casais verdadeiros possuem vidas complicadas – eles brigam, sujam o banheiro e roubam o controle remoto uns dos outros. Desista dessas fantasias de 'metade ideal', e note o quanto a maioria de seus conhecidos é normal – pessoas boas, e não heróis mágicos que ajeitam a vida dos outros.

2
Foque em se tornar a melhor pessoa que puder. Participe de aulas, exercite-se, tenha um jardim, faça serviços voluntários, vá para a terapia, faça tudo o que seu coração desejar. Lembre-se de que tudo o que fizer deve ser por você! A autoconfiança irá atrair mais amigos e, talvez, um pequeno romance. (Após se tornar a pessoa que deseja, você terá menos vontade de se comprometer a romances que não pareçam bons).
Concentre-se em si mesmo e descubra do que gosta e do que não gosta. Crie planos com amigos que não veja há tempo. Tome um banho quente e reconfortante. Leia um livro, ou passeie com o cachorro. Tire um tempo para si, e não se canse procurando por alguém. Você não pode sair para procurar o amor: o amor que deve lhe encontrar.
3
Presenteie-se. Saia e faça as unhas, tenha um dia de spá ou consiga uma massagem. Não é por não ter ninguém para impressionar ou agradar que seja necessário parar de se agradar. Você é uma pessoa forte e independente que merece o melhor. Dê isso a si!
4
Entre em campo. Saia e se divirta! Vá em clubes com seus amigos. Dance e flerte com outros se quiser. Não tenha medo de dar ou receber números de telefone, apenas compreenda que existe a possibilidade de que nada surja disso.
Não use o conselho acima para justificar sua saída para algum lugar decadente ou ridículo. Você possui uma reputação a manter, e um corpo, mente e alma para cuidar. Você não precisa de outra pessoa para se sentir especial.
5
Compreenda que você ainda possui sorte. Muitas pessoas ao redor do mundo estão: cronicamente doentes, sem lar, vivendo na miséria, passando fome, fugindo de conflitos, e/ou sem liberdades pessoais devido a ditaduras. Caso esteja deprimido/deprimida pela sua falta de sorte em deixar de ser solteiro/solteira, pense duas vezes!. Pessoas nas condições acima passam por problemas muito maiores que os seus.
6
Consiga um novo hobby. Aprenda guitarra, consiga umas aulas de sapateado, cultive um jardim, escreva um livro, prepare algumas receitas elaboradas! Faça agora tudo o que sempre quis fazer. Tentar algo novo pode conduzi-lo a novas habilidades, amizades e autoestima!
7
Olhe-se no espelho. Diga tudo o que gosta em si mesmo. Repita sempre frases como “Sou um indivíduo forte e belo”. Diga “Eu te amo” para sua imagem no espelho. Você precisa saber que sua felicidade não é produto dos outros. A única pessoa responsável por sua felicidade é você.
8
Seja otimista. Esta é uma característica útil para solteiros, casados, divorciados ou enviuvados! Elabore um diário de gratidão. Durante a noite, escreva 3 coisas pelas quais você se sente grato. Encontre sempre algo bom no seu dia a dia e saboreie pequenos prazeres. Você viverá mais, será mais tranquilo durante tempos difíceis, e conseguirá evitar um resfriado comum mais facilmente!
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Dicas
Valorize as coisas que possui, como sua criatividade, inteligência, amigos, animais de estimação e até sua independência.
Você não precisa fingir ou forçar sorrisos o tempo todo se não estiver feliz. Seja você mesmo. É normal ficar triste após uma separação recente... mas a duração deste estado é proporcional à duração/intensidade do relacionamento terminado. Qualquer coisa além disso é injusta com você mesmo ou com os outros.
Avisos
Não exagere ao flertar com outros. Forçar uma relação não é nem um pouco atraente.
Certifique-se de não ter vínculo algum com a relação anterior caso vá começar uma nova. Pensar na relação antiga não é legal para seu novo parceiro – e nem mesmo para você.

Talvez sua última relação não tenha sido das melhores. Talvez seu parceiro tenha sido muito abusivo ou controlador. Talvez, por algum motivo, ele não lhe tratou com os devidos respeito e decência. Independente de qual for o caso, não se culpe pela separação. Não se feche nisso. Tudo bem estar vulnerável. Certifique-se de estar preparado quando se sentir disposto a relacionar-se novamente. Você não estará preparado caso não consiga se abrir para alguém e confiar. Não há problemas. Apenas não se torne alguém amargo ou frio. É um risco abrir o coração, e é difícil ser vulnerável e confiante novamente. Ao não fazer isso, porém, você talvez esteja se privando de um bom relacionamento com uma boa pessoa
.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Dizem por aí que a maior luta é aquela que acontece dentro de nós ..

Dizem por aí que a maior luta é aquela que acontece dentro de nós contra nós mesmos. Eu concordo.
Das grandes lutas que travei comigo mesma, a maior foi para vencer aquele medo que tanto me dominou, para me libertar daquelas limitações que me prendiam, para me permitir encarar o novo e, principalmente, ser nova.
Foi torturante porque o tempo todo eu tinha que lidar com meus velhos hábitos, com aquela vozinha falando baixo que eu não conseguiria, que deveria poupar o esforço e optar pelo caminho mais seguro, mais cômodo.
Muitas vezes eu pensei em desistir, em simplesmente deixar para lá. 
Não é fácil chegar até onde você deseja quando você mesma se paralisa, não é fácil tornar-se quem você quer ser quando quem você sempre foi está ali, fazendo-se presente com toda a força.
Não é fácil, mas é ainda mais difícil você ter que lidar com o fato de que ignorou qualquer tentativa por medo de errar. Porque o verdadeiro fracasso não é não conseguir, mas não se permitir tentar... E quando uma luta acontece dentro da gente é porque algo merece a nossa atenção, porque uma nova visão merece ser despertada, ou porque uma nova força está prestes a explodir dentro de nós.
E quando vale a pena, quando existe aquela vontade enorme de conquistar qualquer coisa que faça o nosso coração vibrar, qualquer coisa que nos faça mais felizes e melhores, o medo torna-se pequeno e nós capazes o bastante para vencê-lo.

(De minha maior inimiga passei a ser aquela que mais se desafia por acreditar que é plenamente capaz de vencer qualquer batalha.)

Sobre me descrever e escrever para você.

Sobre me descrever e escrever para você.
Quantas vezes o que escrevi foi um pedido de socorro através de cartas não endereçadas... Tentativas de causar uma reação e de dizer a alguém, mesmo que indiretamente, que eu precisava de um sinal de que nós ainda éramos importantes, independente da distância, das mágoas e de todos os nossos tropeços.
Talvez seja mania de escritor. Escrever para o outro e ao mesmo tempo para si mesmo é algo comum nos textos de quem escreve e se descreve.
Então percebi que, nestes desabafos e tentativas de causar uma reação, eu consegui o que queria em algumas vezes, extraindo do outro as palavras que ele sempre quis me dizer, solucionando conflitos, resgatando relações ou até mesmo colocando um ponto final entre elas. 
Em outras vezes eu não recebi nada além da permanência do silêncio. Não me atrevo a opinar se ele aconteceu por uma falta de preocupação do outro, por medo, orgulho ou qualquer outro sentimento. Sei que nem sempre demonstramos o que está lá dentro de nós e só nós mesmos é que sabemos o motivo de trancarmos a sete chaves algumas partes nossas. Por isso, depois de tanto me derramar em palavras e me cansar na busca por respostas, eu percebi que não faz sentido interpretar o que não se passa aqui dentro e muito menos precisar "provocar" reações, principalmente quando o meu silêncio acontece porque a quebra não foi uma escolha minha, não foi por um erro ou deslize meu. Se fosse, eu não teria nenhum problema em deixar o orgulho de lado, me retratar e me desculpar. Aliás, isso seria fundamental para a tranquilidade da minha consciência. Não consigo me esquecer das minhas falhas enquanto eu não faço o possível para repará-las, ainda mais quando elas acontecem com quem é importante para mim.
E sabe, talvez seja isso que aumente ainda mais a força do meu silêncio: fico na espera de que o outro seja igual e que também se retrate, se explique, se desculpe... Só que as pessoas não são iguais e não nos resta nada além de aceitar isso. 
Mas sabe qual é o problema? Eu também não sou mais igual, não sou mais a mesma. Desde então, já não consigo esperar por nada que dependa do outro. Já não me esforço para que ele note a minha saudade, dúvida ou qualquer outro sentimento que eu tenha por ele. Sei que ele é livre para fazer o que quiser e que, se realmente sentir vontade de me procurar, um dia ela será maior que o medo, o orgulho ou qualquer outro motivo que esteja calando-o neste momento.
Se a minha passividade acontece com uma esperança lá no fundo de que um dia ele bata em minha porta, ou se simplesmente desisti e já não acredito mais em sua volta, bem, eu confesso que nem eu mesma sei dizer...

(E, mais uma vez, estou aqui escrevendo sobre mim para você, só que agora sem a pretensão de atingir ou entender, mas apenas de me libertar e ser.)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Oração no Natal

Oração no Natal
Jesus, que neste Natal, Seu olhar de luz penetre nossa alma, como a brisa morna da primavera, e acorde a esperança adormecida sob as folhas secas das ilusões, dos medos, da indiferença, do desespero...
Que Seu perfume, suave como a ternura, envolva todo o nosso ser, confortando-nos e despertando a alegria que jaz esquecida por trás das lamúrias e distrações do caminho...
Que o bálsamo do Seu amor acalme as nossas dores, silencie as nossas queixas, socorra a nossa falta de fé.
Que, neste Natal, o calor da Sua bondade se derrame sobre o nosso Espírito e derreta o gelo milenar do egoísmo que nos infelicita e faz infelizes nossos semelhantes...
Que Seu coração generoso afine as cordas da harpa viva que vibra em nossa intimidade, e possamos cantar e dançar, até que o preconceito fuja, envergonhado, e não mais faça morada em nós...
Que o Seu canto de paz seja ouvido por todos os povos, do Oriente e do Ocidente, e as guerras nunca mais sejam possíveis entre a raça humana...
Que, neste Natal, Suas mãos invisíveis e firmes sustentem as nossas, e nos arranquem dos precipícios dos vícios, da ira, dos ódios que tanto nos infelicitam...
Que a água cristalina da Sua misericórdia percorra nossa alma e remova o lodo do ciúme, da inveja, do desejo de vingança, e de tantos outros vermes que nos corroem e nos matam lentamente...
Que o bisturi do Seu afeto extirpe a mágoa que se aloja em nosso íntimo e nos turva as vistas, impedindo-nos de ver as flores ao longo do caminho...
Que, neste Natal, a pureza da Sua amizade faça com que possamos ver apenas as virtudes dos nossos amigos, e os abracemos sem receio, sem defesas, sem prevenções...
Que Seu canto de liberdade ecoe em nós, para que sejamos livres como as falenas que brincam na brisa morna, penetrada pela suavidade da luz solar...
Que o sopro da Sua fé nos impulsione na direção das estrelas que cintilam no firmamento, onde não mais se ouvem gemidos de dor, e onde a felicidade plena já é realidade.
Ensine-nos, Jesus, a amar, a fazer desabrochar em nossa alma esse sol interior que nos fará luz por inteiro...
Ajude-nos a desenvolver o gosto pelo conhecimento, para que possamos encontrar a verdade que nos libertará da ignorância pertinaz...
E, por fim, Jesus, que neste Natal cada ser humano possa sentir a Sua presença sábia e amiga, convidando a todos a uma vida mais feliz...
Tão feliz que Sua mensagem não mais seja um tímido eco repercutindo em almas vacilantes, mas que seja uma grande melodia que vibra o amor em todos os cantos da Terra...

Desconheço autoria.
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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Eu estou desistindo de você ...

Eu estou desistindo de você e dessa nossa história que de tão complicada deu nó, isso aqui já me magoou demais. Desisto de tratar como prioridade alguém que insiste em ser nada. Eu quis, quis muito que desse certo, acho que eu nunca quis tanto algo como eu quis você, mas eu desisto. Desisto de esperar por alguém que sabe onde me encontrar que me tem e faz tão pouco caso. Eu tenho perdido muito tempo com você e você não vale o efeito que causa, não vale as noites em claro, nem as minhas lágrimas. Eu fui melhor com você do que com qualquer outra pessoa e não há companhia no mundo que eu desejasse mais que a sua. Eu tentei, eu corri atrás, eu me importei, mas não era pra ser e eu não tenho mais tempo pra sofrer. É que eu sempre fui só mais um. Mas eu só queria te lembrar que todas as coisas do mundo eu só queria que você tivesse ficado. Eu já fiz o que podia, disse o que precisava dizer, não há mais nada a fazer, depois de tantas idas e voltas, eu estou desistindo de você e colocando um fim no que não tem começo. Eu tenho um carinho infinito por você e sempre que alguém me perguntar qual foi a coisa mais complicada que já me aconteceu eu vou lembrar de você. É que nenhum papo vai me prender como o teu, nenhum perfume vai ser tão bom, é claro que a sua falta vai me doer todos os dias e a saudade vai sempre aparecer me fazendo querer voltar, mas estou deixando pra lá, tentando esquecer, se importa se eu ir sem avisar? É que eu nunca fui bom com despedidas. Eu me amo o suficiente pra não me deixar sofrer por um sentimento não correspondido.Eu só queria terminar dizendo que você foi o meu melhor erro, mas quer saber obrigada.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

O que você precisa saber antes de morar em mim...

O que você precisa saber antes de morar em mim
Se os meus olhos são as janelas da minha alma, minha boca é a porta e, o beijo que acabo de te dar – a chave. Peço que repare na bagunça e pense, pense muito bem antes de entrar. A casa é pequena, mas comporta muitas coisas. Os cômodos do meu coração estão abarrotados de tentativas, repletos de receios, e guardam pilhas intermináveis das minhas mais vulneráveis expectativas.
Agora me responda: Tem certeza que quer entrar? Se a resposta for positiva, peço que entre com calma. Na sala do meu coração você encontrará centenas de filmes, que me fizeram rir e chorar – no abrigo de outros braços. Músicas que embalaram altos e baixos – com outros amores. Muitas fotos de viagens que fiz e coisas que quis, mas que hoje não passam de antigos e distantes rumores.
Na cozinha você sentirá o cheiro de muitos jantares. Temperos que eu costumava adorar e hoje já não posso suportar. Velas apagadas pela ação implacável do tempo. Talheres que alimentaram outras bocas e taças que embriagaram outros corpos.
Meu banheiro exala o cheiro de tantos perfumes, sabonetes e loções – quanto de decepções. Fios de cabelos distintos entopem o ralo do esgoto, enquanto escovas de dente diversas ocupam o chão. A água do meu chuveiro já lavou outros suores e o espelho sobre a pia já refletiu dias melhores.
O quarto do meu coração é o cômodo mais bagunçado, guarda tantas lembranças boas – quanto amores dilacerados. Nele você encontrará todo o prazer que dei e recebi. Todas as lágrimas que derramei e todas as alegrias que senti. Vários livros de cabeceira. Roupas por todos os lados. Noites em que fui feliz, e outras em que desejei dormir e nunca mais ter acordado.
Agora preciso que me diga: Tem certeza que quer continuar? Sim? Então caminhe até o quintal. Lá você verá quem fui e quem sou. Os espinhos que colhi, quando flores plantei e os fracassos que colhi – quando esperanças semeei. Mas verá também um pedaço de terra fértil, que resistiu bravamente e, anda precisando – urgentemente – de água, adubo, calor e amor.
Agora me responda com toda a sinceridade que reside em ti: Deseja assumir a responsabilidade de revitalizar a minha horta? Quer me ajudar a varrer o chão, lavar os pratos e pintar as paredes? Está disponível para me auxiliar na troca dos móveis e com a nova decoração? Carregará comigo todo o lixo para fora? Quer – do fundo do seu coração – habitar o meu?
Sim? Perfeito, cuide bem de tudo – a casa agora também é sua.
Texto de Fellipo Rocha..

domingo, 11 de dezembro de 2016

Tem fases que a vida parece que não dá uma trégua né?


Tem fases que a vida parece que não dá uma trégua né? A gente leva rasteira todo dia, porrada de todo lado... E, caramba, esse ano bateu recorde! Mas finalmente eu estou aprendendo a encarar esses momentos. Choro muito, fico com raiva, desabafo com alguém próximo, pergunto por que tudo acontece comigo. E em seguida, eu leio um livro. Escuto uma música. Descubro uma nova série. Durmo. Faço uma oração. Ligo para uma amiga para conversar besteiras. Saio com o meu namorado. Dou uma volta na praia sozinha. A verdade é que tem gente que gosta de ficar revivendo, mas isso é uma forma de manter a negatividade, manter o que faz mal e deixar criar raiz, sabe? E não, definitivamente eu não quero ser essas pessoas. Por isso, eu tento substituir o que chega de ruim, por qualquer outra coisa que me faça bem, mesmo que momentaneamente. Mesmo que me faça esquecer por cinco minutinhos. Afinal, eu não posso controlar o universo, mas certamente eu posso controlar a mim e as minhas escolhas. Posso escolher se gasto as minhas energias reclamando ou tentando mudar a forma como enxergo a situação. Posso escolher se me conformo ou se eu começo algo novo. Porque certas coisas estão a meu alcance sim e as que não estão, bem, adianta bater o pé? A gente se vira, a gente passa por cima. O meu objetivo é no final do dia ter a certeza de que não me entreguei, de que eu estou tentando. Isso é ter fé. E é exatamente o que sinto nesse final de ano: esperança de que 2016 será melhor que esse 2015 difícil e desanimador. E se não for, que eu termine da mesma forma que terminei esse ano, acreditando que ainda vem coisa boa por aí. Sem metas, sem planos, sem desespero. Uma hora vem e não, eu não vou desistir de acreditar nisso.
Maria Carolina Araujo..


Não faz sentido eu agradecer por você ter me magoado.


Não faz sentido eu agradecer por você ter me magoado. Não tem cabimento eu achar bom o fato de você ter pensado apenas em si mesmo. Eu não vou aplaudir o nosso fim trágico: a minha decepção e a sua covardia. De jeito nenhum. Seria loucura e isso você não conseguiu fazer comigo não, viu? Mas se quer saber, eu não me arrependo – ou pelo menos tento me convencer disso todos os dias. Porque eu sei que, de alguma forma, foi necessário. E o que é necessário, geralmente não é tão agradável mesmo né? Mas a gente precisa viver aquilo por algum motivo. E a razão de você ter aparecido na minha vida, hoje, eu tenho muito clara. Eu descobri o que realmente significava o tal do amor-próprio que todo mundo falava. Descobri aos poucos, levando muita rasteira e me sabotando diversas vezes. Mas eu aprendi. Ganhava força a cada mensagem que eu escrevia, mas apagava e guardava o celular na bolsa. Ganhava força a cada não que eu conseguia te dizer, mesmo que doesse tanto em mim. Ganhava força quando eu conseguia me controlar e não entrar no seu perfil por um só dia. A verdade é que eu sabia muito bem que só dependia de mim e que não tinha nada a ver com você. Parece besteira, mas é tudo uma questão de escolha. Cada segundinho, todos os dias, eu tinha que decidir entre prolongar o meu sofrimento ou me libertar da ilusão que eu mesma tinha criado. E é óbvio que a gente escolhe errado algumas vezes né? Mas eu sabia o que queria. Eu sabia o que eu merecia. E é por isso que até hoje eu continuo reafirmando a minha escolha: me amar antes de tudo. O valor das coisas está na importância que nós damos a elas, por isso, agora valorizo a mim e a quem também me dá valor. Só.
Maria Carolina Araujo.


sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

"Dentro de cada escolha cabe uma renuncia.

"Dentro de cada escolha cabe uma renuncia. Dei pra contar quantas coisas boas perdi pelo caminho ao me prender onde não era meu lugar, insistir nos mesmos erros, ficar ao lado de pessoas que não foram feitas para se encaixar na minha vida. E a gente sabe, a gente sempre sabe o que é e o que não é pra ser. Mas permanecemos estáticos onde não somos mais felizes por medo do desconhecido. O tempo passa, a vida muda, as pessoas se transformam. Na maturidade tenho aprendido que meu tempo é ouro, e só o divido com quem estiver na mesma vibração, na mesma sintonia, dividindo os mesmos sonhos reais. Descobri que o desconhecido pode ser algo maravilhoso se nos permitir-mos. Não tenho tempo para ilusões, meu saldo se esgotou por dez vidas! Quero a verdade, a realidade, os pés no chão. Quero sentir que estou no caminho certo. E se os dias não me apontarem nessa direção, mudo a rota, sem medo. E até que pegue o atalho certo, o meu nome é recomeço...