quinta-feira, 25 de maio de 2017

somos bombardeados o tempo inteiro por padrões sociais:

Somos bombardeados o tempo inteiro por padrões sociais: tem que ser bonito. tem que ser inteligente. tem que ser interessante. tem que ser magro. tem que ser atraente. tem que saber de tudo o que está acontecendo. tem que ser descolado. tem tem tem tem tem.
só que o que não nos disseram, talvez, é que ter de ser muitas coisas acaba gerando em nós um sentimento de culpa e um peso desnecessário.
veja bem: não é porque alguém feriu você indo embora da sua vida que você não é suficiente. não é porque aquele relacionamento parou de funcionar que você não é, hoje, suficiente. não é porque todos à sua volta parecem mais felizes e realizados que você não é suficiente. você não precisa acreditar que é suficiente, mas você precisa dizer: "eu sou suficiente eu sou suficiente eu sou suficiente" até um dia, quem sabe, isso ecoar como um grito ensurdecedor e abraçar toda sua pequeneza.
algumas coisas não precisam pesar em você. o peso do mundo sobre seus ombros pode, só por hoje, ser levinho.
você é suficiente sim! você é incrível sim! você é inteligente sim! você é um vitorioso por ter chegado aqui, sim! você é interessante sim! e só você, só você mesmo, sabe o caminho que trilhou para chegar aqui.
não sei por que, mas eu precisava te dizer isso hoje!
E tenha um ótimo dia! 

❤️

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Todas nós somos capazes...


Todas nós somos capazes de nos colocarmos no lugar uma da outra, isso não é tarefa de gente especial, eu não sou especial por causa disso. Nós temos que aprender a proteger umas as outras. Todas nós conhecemos mulheres que vivem relacionamentos abusivos, uma vizinha, uma prima, uma colega de trabalho, entre tantas outras. 
O problema é que a sociedade nos ensinou a sermos rivais umas das outras, a gente passa a vida toda culpando umas as outras. 
Se o filho vira drogado a culpa é da mãe.
Se o cara abandona a família a culpa é da mulher que não soube segurar ou da outra que rouba macho. 
Se o cara violenta uma mulher no carnaval, vão dizer que a culpa é dela porque ela estava se insinuando.
Entendem o que eu quero dizer?
A gente carrega essa cultura de culpa machista nas costas desde que o mundo é mundo..



💋

Dependência emocional é muito grave gente,


Dependência emocional é muito grave gente, ninguém sofre ou está ali naquela situação porque quer, eu canso de ler e de ouvir: ela está nessa situação porque quer, se fosse eu bla bla bla... 
É esse tipo de pensamento, sem empatia alguma, sem sensibilidade e sem percepção circunstancial, que nos encarcera nessa merda de machismo. 
Esse tipo de ação (de acolher a outra ao invéss de julgar) deveria ser visto como algo natural e facilmente praticado por qualquer uma de nós.
DEVEMOS METER A NOSSA COLHER SIM E SALVARMOS UMAS AS OUTRAS DESSA CULTURA MACHISTA QUE NOS MATA, QUE NOS ESTUPRA E QUE NOS CULPA POR TUDO.
Olhe ao seu redor e enxergue a amiga que está precisando do teu apoio pra se libertar de abusos emocionais, estenda a mão e encoraje aquela colega de trabalho a denunciar o seu agressor, denuncie aquele vizinho que bate naquela vizinha que te chama de metida. Não importa, quem seja, nós precisamos aprender a defender umas as outras. 
É só sair da zona de conforto e se colocar no lugar da outra. Apenas


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💋

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Dedicamos a maior parte de nosso tempo para as redes sociais:

Dedicamos a maior parte de nosso tempo para as redes sociais e reservamos as sobras para a convivência. Às vezes a esposa e os filhos descobrem algo pelas postagens antes de nossa palavra e voz. Não é um sintoma de deslealdade?
Separamos as nossas folgas e distrações para abastecermos os nossos aplicativos com vídeos e imagens, para explicarmos o que estamos fazendo, para fingirmos uma alegria que não durará nem até a próxima postagem.
Sacrificamos os nossos descansos para permanecermos em evidência. São likes, risos e corações em uma série interminável de fotogramas. Tem gente, inclusive, que parece que não dorme tendo em vista os seus aplicativos sempre atualizados. Será que é um receio de ser tão pouco para nós mesmos?
Não há como parar sequer um dia, para não comprometer a desempenho e arriscar uma queda de seguidores. É uma compulsão para manter uma realidade paralela, em troca do desaparecimento gradual no próprio cotidiano.
A comida esfria porque temos a obrigação de fotografar o prato. A festa acaba porque nos distraímos atrás do clique perfeito. O bar esvazia porque os drinques pediam filtros.
Cultivamos miragens. Desistimos de conversar olhando nos olhos. Nossos abraços vão se esgueirando, nossos beijos se apressam em selos, o sexo nem terminou direito e já corremos para a tela luminosa do aparelho para ver o que perdemos entre os tweets do momento e as manchetes do Facebook.
A visibilidade vale o sacrifício? Não seria melhor ter permanecido mais tempo perpetuando hábitos com os amigos, aventurando-se nos afetos?
Estamos cada vez mais vivos na morte e fantasmas em vida, legando lacunas e imprecisões aos mais próximos.
Talvez as redes sociais apresentem mais informações sobre o morto do que os próprios familiares. É justo com quem dividimos a intimidade?

Não há despedida na virtualidade, pois, no fundo, não desenvolvemos a consciência da nossa finitude. Toda aquela atenção virtual custou uma enorme e irreparável desatenção.
O que demoramos a reconhecer é que a nossa biografia mora nas cenas que não foram publicadas. Elas que formam o legado que deixaremos, nada mais."

Carpinejar.
A imagem pode conter: 2 pessoas, pessoas no palco e sapatos

quarta-feira, 10 de maio de 2017

DEPOIS DOS 40...

DEPOIS DOS 40.
Chega uma idade em que nosso relógio biológico nos alerta para que cuidemos de nós mesmas quando nos complicamos e levamos ao extremo esse crescimento que estamos propondo. Sylvia é uma mulher de 40 anos que se levantou uma manhã e, muito decidida, disse a si mesma: “Acabou. Até agora chegamos aqui. Quero o divórcio”. Estava convencida de que seu marido pensava demais em si mesmo e que a relação não chegava a lugar nenhum.
Ela se deu conta de que havia passado grande parte da sua vida cuidando dos outros e rodeando-se de pessoas que somente se preocupavam com si mesmas. Foi quando na mente de Sylvia se desfez aquela neblina que lhe impedia ver e pode compreender aquilo que antes não compreendia. De alguma maneira havia algo trocado, algumas cordas do seu coração se romperam e, paradoxalmente, Sylvia se convenceu de que tinha cuidar de si mesma uma vez por todas. Ela queria ficar fora da vida, queria se livrar daquilo que não mais funcionava, fazer uma limpeza em seu dia a dia.
O cérebro da mulher depois dos 40 é uma bomba que está empreendendo sua última volta hormonal. Cada ano da vida passa por muitas águas que apagam algumas de suas conexões neurais; como consequência disto, surgem novos e melhores pensamentos, emoções e interesses.
Como sabemos, no cérebro da mulher se sucedem alterações de maneira constante durante toda sua vida. Sua realidade não é tão estável como a de um homem. De fato, se diz que a realidade neurológica de um homem é como uma montanha, pois as mudanças que acontecem em sua estrutura são quase imperceptíveis.
Sem embargo, a realidade feminina é como o ‘clima’, sempre mudando e difícil de prever. Assim que, se o clima pode mudar semanalmente, é possível supor uma vida repleta de montanhas russas hormonais?
Tal e como acontece a Sylvia, milhares de mulheres começam a questionar sua vida em determinado período da sua evolução. Elas percebem que são conduzidas por um fio tênue ao lugar onde estão, que anseiam, e que desejam mudar.
Isto acontece porque, de alguma forma, querem suas responsabilidades sem seguir penalizando a si mesmas, aos seus desejos e suas inquietudes. Por isso começam a assumir riscos que as permitem redescobrir aquele caminho que um dia se dividiu.
Por isso é provável que a mulher com esta idade comece a tirar a sujeita de suas lentes, se sinta muito mais desperta, ativa e queira limpar sua vida de situações e exigências a que se submete emocionalmente. Em definitivo, o que ocorre é que a certa idade nossa realidade começa a mudar e tudo parece muito mais nítido e muito mais fácil de seguir até o fim. O poder que uma mulher se impõe com o passar dos anos é algo que reflete muito bem Oprah Winfrey com estas palavras: “Fico maravilhada de que esta idade ainda está se desenvolvendo em mim, buscando coisas e saindo das fronteiras pessoais para adquirir mais conhecimento. Quando tinha vinte anos pensava que havia alguma idade adulta mágica que faria, talvez aos trinta e cinco anos, que minha “situação de adulta”, seria completa. É engraçado que esta fase foi mudando com o curso dos anos e mesmo com quarenta, agora qualificada pela vida, sinto que não era adulta mas tinha certeza de que seria. Agora a minha expectativa vital ultrapassou qualquer sonho e esperança que nunca imaginara e tenho a certeza de que temos de continuar nos transformando para nos transformar em tudo que queremos ser”.
Nossos hormônios constituem uma parte importante na construção de nossa realidade, pois influem na percepção de nossas experiências, nossos valores e nossos desejos.
A partir de certa idade o comando destes sobre o cérebro feminino é muito mais estável, já que contribui para que a mulher possa realçar as interferências de suas prioridades.
A variável concentração de estrogênio em nosso cérebro ao longo de nossa vida nos faz pensarmos no vasto campo das emoções, da comunicação e da empatia. Por isso geralmente tomamos decisões que nos levam a compreender e a sentir mais e melhor.
O certo é que os estrogênios estimulam tanto nosso humor assim como nossos pensamentos, nossos impulsos, nossa sexualidade, nossos desempenhos e nosso bem estar.
Assim se conformam, segundo a neuropsiquiatra Louann Brizendine. “Muitas atitudes únicas: evidente agilidade mental, habilidade para envolver-se profundamente na amizade, capacidade quase mágica para ler nos rostos e no tom de voz, enquanto aperfeiçoa as emoções e estados da alma e adquire uma grande agilidade para desfazer conflitos”.
Digamos que, a partir da metade da década dos 40, a mulher começa a entrar no final de sua montanha emocional. Graças a estas mudanças cerebrais uma mulher sent6e a necessidade de fazer justiça a si mesma. É dizer que o relógio biológico dispara o alarme cerebral necessário para que a mulher cuide de si mesma e se autorealize. Assim, está quase obrigada ao conhecimento e ao crescimento pessoal que, por uma mistura de questões sociais e biológicas, a mulher já está se superando.
No cérebro de mulheres como Sylvia veríamos que a máquina criadora de impulsos hormonais deixaria de ser assim variável ao enviar estrogênios e progesterona. Como consequência começa a cessar o ciclo menstrual.
Assim, a máquina se torna muito mais precisa e estável. A raiz disto, a amígdala (nossa sentinela emocional), deixará de criar aquela névoa que nos impedia de ver a realidade de maneira objetiva e que nos fazia ameaçadora aquela que não era.
Do mesmo modo, aqueles círculos que unem as áreas de processamento emocional (amígdala e sistema límbico) e as áreas cuja função é analisar e julgar nossa tomada de decisão (corteza prefrontal) estarão muito mais sincronizados.
Portanto, atuarão de maneira coerente e, juntos, diagnostica para si mesma.
Dado que haja ou não uma atividade desproporcional destas regiões da mulher, se torna muito mais equilibrada, faz com que pense com maior clareza e não transborda com tanta facilidade.
Por outro lado, a cachoeira de dopamina e oxitocina se autorregula da mesma forma, assim é que a fêmea começa a priorizar o contato consigo mesma.
Em palavras finais, a mulher começa a se maravilhar com o seu potencial e conecta com sua realidade de outra maneira. É neste momento que se entoa o canto da liberdade emocional, de um novo equilíbrio e de uma redefinição vital que fará que se sinta muito mais plena.
“A minha filosofia é que não só você é responsável pela sua vida, como também dar o seu melhor nesse momento o colocará numa melhor posição para o próximo momento”. 
____Oprah Winfrey