sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Para de se relacionar com homem problemático ..

O papel de mãe protetora de marmanjo que vive dando trabalho, de psicóloga de homem dissimulado que só é bom quando o quadro convém a ele, de babá de moleque que só faz merda e de edificadora de entulho em forma de gente, não servem pra ti. Todo e qualquer papel que te coloca em segundo plano, que te entristece, que te atormenta e que te atrasa, NÃO SERVE PRA TI. 
Para de querer fazer papel de remendadora de homem em cacos, traste não se emenda, não perca vida, não crie feridas. Corta esse papel da tua vida.
Para de fazer papel de boazinha o tempo todo, bonzinhos só se fodem, lembra do cliché? Então para de ser candidata a melhor mulher do ano, seja a melhor mulher pra ti. 
Para de fazer papel de compreensível o tempo todo, teus gritos e desaforos internos vão te sufocar e tu vais adoecer teu emocional. Esse papel não serve pra ninguém. Nem pra ti.

Busca um papel digno pra ti mulher, um papel onde tuas cenas respeitem tuas demandas afetivas, um papel que favoreça o roteiro da tua autoestima, um papel que represente a grande mulher que tu realmente és, num palco onde os aplausos sejam pra ti. Porque o teu papel é um só, ser feliz. 


-----Keila Sacavem_

sexta-feira, 7 de julho de 2017

SEM ELE, O QUE SOBRA DE TI? TU OU ELE?

O que me entristece, é saber que ainda existem muitas mulheres limitadas à submissão doméstica, mulheres vivendo relações estreitamente, dependentes de um machismo velado ou escancarado.
É só fazer a seguinte pergunta: sem ele, o que sobra de ti?
Que muitas, infelizmente, ainda respondem: 
"anos de dedicação aos filhos", "anulação de mim mesma", "dependência emocional e financeira", "estudos não concluídos por não me priorizar", "oportunidades não aproveitadas por falta de credibilidade em mim mesma", "objetivos interrompidos por falta de motivação", "sonhos que nunca viraram prática porque passei a vez, porque virei escada, porque tive medo de ir à luta". 
"De mim, sobra a sensação de tempo perdido e uma gigantesca insegurança pra recomeçar".

Olha colega, jamais passe a vez para o outro crescer no teu lugar, encontre força para se reestruturar, não se anule em prol dos filhos, não aposte todas as fichas em uma relação sem futuro, nunca desacredite da sua capacidade de superação. Conquiste sua independência financeira, liberte-se desse padrão social machista, estude, arregace mangas, não deixe passar as oportunidades, se resgate das limitações. Se reivente. Você consegue, muitas já conseguiram. É só se libertar de tudo que te impede de progredir.
Uma mulher de cabeça erguida e com a dignidade em dia, vai transbordar de ti, a partir do momento em que tu acreditares na tua capacidade de vencer. 
Vais transformar as "sobras" em superação de si mesma, vais ser fênix, vais surpreender quem duvidou de ti, vais ter perguntar "porquê não mudastes antes", vais ser orgulho pra ti mesma.

Vais dar a volta por cima.

terça-feira, 6 de junho de 2017

Meninos de rua ..

Meninos de rua são pessoas que normalmente não são percebidos pela sociedade. Para muitos, não faz diferença se eles existem ou não.
Parecem animais tratados de qualquer forma, onde a desigualdade prevalece. Estão sempre jogados nas ruas de qualquer jeito, sem sequer serem notados pelos que passam.
Na maioria das vezes, continuam levando essa vida por falta de oportunidades de educação e saúde, ecada vez mais eles aumentam e precisam de atenção.
O mundo, a população e as autoridades os entendem como criminosos. Porém, isso só acontece porque, para os mendigos, essa é a única maneira que eles possuem de fazer as pessoas prestarem atenção ao que lhes acontece.
Todos nós merecemos um lar, um trabalho digno e uma refeição, porque na vida somos todos iguais, independentemente da cor, religião e principalmente do modo de pensar.
Até quando as autoridades permanecerão assim, pensando em beneficiar apenas a si mesmo?
Se isso mudasse, tudo mudaria, o mundo seria mais humano e mais justo e as pessoas mais felizes.
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E é pelas esperas que se refaz um coração. Tudo passa quando a gente se aquieta. Tudo se refaz quando a gente acredita.
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segunda-feira, 5 de junho de 2017

O respeito, o espaço e a privacidade chegaram ao fim,

O respeito, o espaço e a privacidade chegaram ao fim, ao mesmo tempo em que as redes sociais se dissiparam no mundo. As críticas de: “ela tem o nariz torto, olha aquela celulite e de novo com essa roupa?” são mais rápidas que a velocidade da luz assim que você entra em algum lugar. Seja num restaurante, ou na vida de alguém. O prazer da admiração se perdeu. E o pior é que as pessoas estão tão acostumadas com essa frieza que nem perceberam isso ainda, e talvez nem percebam um dia. A sutileza em conquistar sentimentos foi pro espaço. Quem dera ligar no outro dia, artigo de luxo num mundo onde estar online e não falar comigo virou motivo de desprezo e “nunca mais vou te dar moral”. Aliás, moral é uma coisa que também não existe mais, as únicas que eu encontro largadas por aí estão mais pisoteadas que o asfalto da avenida paulista.
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Hoje em dia

Hoje em dia as pessoas perderam totalmente uma das maiores qualidades que uma relação -de amor ou de amizade- pode ter, a admiração. Se você é bonita, só tem o direito de ser bonita; porque ser bonita e inteligente é demais para uma pessoa só. Se você está sendo bem sucedida no que faz, com certeza tem alguma coisa por trás, ela deve ter comprado seguidores, porque é tão comunzinha, né? Se você namora com alguém super interessante é puro interesse, porque alguém super interessante não tem o direito de namorar ninguém, nunca, quem dera uma pessoa tipo assim normal. Se você está solteira e fica em casa final de semana é uma boca mole que esta depressiva querendo voltar com o ex. Se você vai pra balada é porque é mulher fácil, ninguém quer, e quem chegar primeiro leva.
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quinta-feira, 25 de maio de 2017

somos bombardeados o tempo inteiro por padrões sociais:

Somos bombardeados o tempo inteiro por padrões sociais: tem que ser bonito. tem que ser inteligente. tem que ser interessante. tem que ser magro. tem que ser atraente. tem que saber de tudo o que está acontecendo. tem que ser descolado. tem tem tem tem tem.
só que o que não nos disseram, talvez, é que ter de ser muitas coisas acaba gerando em nós um sentimento de culpa e um peso desnecessário.
veja bem: não é porque alguém feriu você indo embora da sua vida que você não é suficiente. não é porque aquele relacionamento parou de funcionar que você não é, hoje, suficiente. não é porque todos à sua volta parecem mais felizes e realizados que você não é suficiente. você não precisa acreditar que é suficiente, mas você precisa dizer: "eu sou suficiente eu sou suficiente eu sou suficiente" até um dia, quem sabe, isso ecoar como um grito ensurdecedor e abraçar toda sua pequeneza.
algumas coisas não precisam pesar em você. o peso do mundo sobre seus ombros pode, só por hoje, ser levinho.
você é suficiente sim! você é incrível sim! você é inteligente sim! você é um vitorioso por ter chegado aqui, sim! você é interessante sim! e só você, só você mesmo, sabe o caminho que trilhou para chegar aqui.
não sei por que, mas eu precisava te dizer isso hoje!
E tenha um ótimo dia! 

❤️

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Todas nós somos capazes...


Todas nós somos capazes de nos colocarmos no lugar uma da outra, isso não é tarefa de gente especial, eu não sou especial por causa disso. Nós temos que aprender a proteger umas as outras. Todas nós conhecemos mulheres que vivem relacionamentos abusivos, uma vizinha, uma prima, uma colega de trabalho, entre tantas outras. 
O problema é que a sociedade nos ensinou a sermos rivais umas das outras, a gente passa a vida toda culpando umas as outras. 
Se o filho vira drogado a culpa é da mãe.
Se o cara abandona a família a culpa é da mulher que não soube segurar ou da outra que rouba macho. 
Se o cara violenta uma mulher no carnaval, vão dizer que a culpa é dela porque ela estava se insinuando.
Entendem o que eu quero dizer?
A gente carrega essa cultura de culpa machista nas costas desde que o mundo é mundo..



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Dependência emocional é muito grave gente,


Dependência emocional é muito grave gente, ninguém sofre ou está ali naquela situação porque quer, eu canso de ler e de ouvir: ela está nessa situação porque quer, se fosse eu bla bla bla... 
É esse tipo de pensamento, sem empatia alguma, sem sensibilidade e sem percepção circunstancial, que nos encarcera nessa merda de machismo. 
Esse tipo de ação (de acolher a outra ao invéss de julgar) deveria ser visto como algo natural e facilmente praticado por qualquer uma de nós.
DEVEMOS METER A NOSSA COLHER SIM E SALVARMOS UMAS AS OUTRAS DESSA CULTURA MACHISTA QUE NOS MATA, QUE NOS ESTUPRA E QUE NOS CULPA POR TUDO.
Olhe ao seu redor e enxergue a amiga que está precisando do teu apoio pra se libertar de abusos emocionais, estenda a mão e encoraje aquela colega de trabalho a denunciar o seu agressor, denuncie aquele vizinho que bate naquela vizinha que te chama de metida. Não importa, quem seja, nós precisamos aprender a defender umas as outras. 
É só sair da zona de conforto e se colocar no lugar da outra. Apenas


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quinta-feira, 11 de maio de 2017

Dedicamos a maior parte de nosso tempo para as redes sociais:

Dedicamos a maior parte de nosso tempo para as redes sociais e reservamos as sobras para a convivência. Às vezes a esposa e os filhos descobrem algo pelas postagens antes de nossa palavra e voz. Não é um sintoma de deslealdade?
Separamos as nossas folgas e distrações para abastecermos os nossos aplicativos com vídeos e imagens, para explicarmos o que estamos fazendo, para fingirmos uma alegria que não durará nem até a próxima postagem.
Sacrificamos os nossos descansos para permanecermos em evidência. São likes, risos e corações em uma série interminável de fotogramas. Tem gente, inclusive, que parece que não dorme tendo em vista os seus aplicativos sempre atualizados. Será que é um receio de ser tão pouco para nós mesmos?
Não há como parar sequer um dia, para não comprometer a desempenho e arriscar uma queda de seguidores. É uma compulsão para manter uma realidade paralela, em troca do desaparecimento gradual no próprio cotidiano.
A comida esfria porque temos a obrigação de fotografar o prato. A festa acaba porque nos distraímos atrás do clique perfeito. O bar esvazia porque os drinques pediam filtros.
Cultivamos miragens. Desistimos de conversar olhando nos olhos. Nossos abraços vão se esgueirando, nossos beijos se apressam em selos, o sexo nem terminou direito e já corremos para a tela luminosa do aparelho para ver o que perdemos entre os tweets do momento e as manchetes do Facebook.
A visibilidade vale o sacrifício? Não seria melhor ter permanecido mais tempo perpetuando hábitos com os amigos, aventurando-se nos afetos?
Estamos cada vez mais vivos na morte e fantasmas em vida, legando lacunas e imprecisões aos mais próximos.
Talvez as redes sociais apresentem mais informações sobre o morto do que os próprios familiares. É justo com quem dividimos a intimidade?

Não há despedida na virtualidade, pois, no fundo, não desenvolvemos a consciência da nossa finitude. Toda aquela atenção virtual custou uma enorme e irreparável desatenção.
O que demoramos a reconhecer é que a nossa biografia mora nas cenas que não foram publicadas. Elas que formam o legado que deixaremos, nada mais."

Carpinejar.
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quarta-feira, 10 de maio de 2017

DEPOIS DOS 40...

DEPOIS DOS 40.
Chega uma idade em que nosso relógio biológico nos alerta para que cuidemos de nós mesmas quando nos complicamos e levamos ao extremo esse crescimento que estamos propondo. Sylvia é uma mulher de 40 anos que se levantou uma manhã e, muito decidida, disse a si mesma: “Acabou. Até agora chegamos aqui. Quero o divórcio”. Estava convencida de que seu marido pensava demais em si mesmo e que a relação não chegava a lugar nenhum.
Ela se deu conta de que havia passado grande parte da sua vida cuidando dos outros e rodeando-se de pessoas que somente se preocupavam com si mesmas. Foi quando na mente de Sylvia se desfez aquela neblina que lhe impedia ver e pode compreender aquilo que antes não compreendia. De alguma maneira havia algo trocado, algumas cordas do seu coração se romperam e, paradoxalmente, Sylvia se convenceu de que tinha cuidar de si mesma uma vez por todas. Ela queria ficar fora da vida, queria se livrar daquilo que não mais funcionava, fazer uma limpeza em seu dia a dia.
O cérebro da mulher depois dos 40 é uma bomba que está empreendendo sua última volta hormonal. Cada ano da vida passa por muitas águas que apagam algumas de suas conexões neurais; como consequência disto, surgem novos e melhores pensamentos, emoções e interesses.
Como sabemos, no cérebro da mulher se sucedem alterações de maneira constante durante toda sua vida. Sua realidade não é tão estável como a de um homem. De fato, se diz que a realidade neurológica de um homem é como uma montanha, pois as mudanças que acontecem em sua estrutura são quase imperceptíveis.
Sem embargo, a realidade feminina é como o ‘clima’, sempre mudando e difícil de prever. Assim que, se o clima pode mudar semanalmente, é possível supor uma vida repleta de montanhas russas hormonais?
Tal e como acontece a Sylvia, milhares de mulheres começam a questionar sua vida em determinado período da sua evolução. Elas percebem que são conduzidas por um fio tênue ao lugar onde estão, que anseiam, e que desejam mudar.
Isto acontece porque, de alguma forma, querem suas responsabilidades sem seguir penalizando a si mesmas, aos seus desejos e suas inquietudes. Por isso começam a assumir riscos que as permitem redescobrir aquele caminho que um dia se dividiu.
Por isso é provável que a mulher com esta idade comece a tirar a sujeita de suas lentes, se sinta muito mais desperta, ativa e queira limpar sua vida de situações e exigências a que se submete emocionalmente. Em definitivo, o que ocorre é que a certa idade nossa realidade começa a mudar e tudo parece muito mais nítido e muito mais fácil de seguir até o fim. O poder que uma mulher se impõe com o passar dos anos é algo que reflete muito bem Oprah Winfrey com estas palavras: “Fico maravilhada de que esta idade ainda está se desenvolvendo em mim, buscando coisas e saindo das fronteiras pessoais para adquirir mais conhecimento. Quando tinha vinte anos pensava que havia alguma idade adulta mágica que faria, talvez aos trinta e cinco anos, que minha “situação de adulta”, seria completa. É engraçado que esta fase foi mudando com o curso dos anos e mesmo com quarenta, agora qualificada pela vida, sinto que não era adulta mas tinha certeza de que seria. Agora a minha expectativa vital ultrapassou qualquer sonho e esperança que nunca imaginara e tenho a certeza de que temos de continuar nos transformando para nos transformar em tudo que queremos ser”.
Nossos hormônios constituem uma parte importante na construção de nossa realidade, pois influem na percepção de nossas experiências, nossos valores e nossos desejos.
A partir de certa idade o comando destes sobre o cérebro feminino é muito mais estável, já que contribui para que a mulher possa realçar as interferências de suas prioridades.
A variável concentração de estrogênio em nosso cérebro ao longo de nossa vida nos faz pensarmos no vasto campo das emoções, da comunicação e da empatia. Por isso geralmente tomamos decisões que nos levam a compreender e a sentir mais e melhor.
O certo é que os estrogênios estimulam tanto nosso humor assim como nossos pensamentos, nossos impulsos, nossa sexualidade, nossos desempenhos e nosso bem estar.
Assim se conformam, segundo a neuropsiquiatra Louann Brizendine. “Muitas atitudes únicas: evidente agilidade mental, habilidade para envolver-se profundamente na amizade, capacidade quase mágica para ler nos rostos e no tom de voz, enquanto aperfeiçoa as emoções e estados da alma e adquire uma grande agilidade para desfazer conflitos”.
Digamos que, a partir da metade da década dos 40, a mulher começa a entrar no final de sua montanha emocional. Graças a estas mudanças cerebrais uma mulher sent6e a necessidade de fazer justiça a si mesma. É dizer que o relógio biológico dispara o alarme cerebral necessário para que a mulher cuide de si mesma e se autorealize. Assim, está quase obrigada ao conhecimento e ao crescimento pessoal que, por uma mistura de questões sociais e biológicas, a mulher já está se superando.
No cérebro de mulheres como Sylvia veríamos que a máquina criadora de impulsos hormonais deixaria de ser assim variável ao enviar estrogênios e progesterona. Como consequência começa a cessar o ciclo menstrual.
Assim, a máquina se torna muito mais precisa e estável. A raiz disto, a amígdala (nossa sentinela emocional), deixará de criar aquela névoa que nos impedia de ver a realidade de maneira objetiva e que nos fazia ameaçadora aquela que não era.
Do mesmo modo, aqueles círculos que unem as áreas de processamento emocional (amígdala e sistema límbico) e as áreas cuja função é analisar e julgar nossa tomada de decisão (corteza prefrontal) estarão muito mais sincronizados.
Portanto, atuarão de maneira coerente e, juntos, diagnostica para si mesma.
Dado que haja ou não uma atividade desproporcional destas regiões da mulher, se torna muito mais equilibrada, faz com que pense com maior clareza e não transborda com tanta facilidade.
Por outro lado, a cachoeira de dopamina e oxitocina se autorregula da mesma forma, assim é que a fêmea começa a priorizar o contato consigo mesma.
Em palavras finais, a mulher começa a se maravilhar com o seu potencial e conecta com sua realidade de outra maneira. É neste momento que se entoa o canto da liberdade emocional, de um novo equilíbrio e de uma redefinição vital que fará que se sinta muito mais plena.
“A minha filosofia é que não só você é responsável pela sua vida, como também dar o seu melhor nesse momento o colocará numa melhor posição para o próximo momento”. 
____Oprah Winfrey

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Ela já tentou tantas vezes,


Ela já tentou tantas vezes, já se iludiu tanto, já criou expectativa mesmo sabendo que não daria em nada, já se frustrou em tanta relação, já se enganou tantas vezes criando a ilusão de estar sendo amada mesmo quando todos viam que ela estava amando sozinha. Ela já chorou tanto enquanto tomava banho, pra ninguém ver suas lágrimas, pra não dividir sua dor com ninguém, não é por egoísmo nem tampouco por orgulho, é porque ela sabe que cada lágrima que escorria pelo seu rosto, cada aperto no seu peito era necessário! Era o que ela precisava pra se tornar quem ela se tornou. Agora parceiro com ela é assim, se tu ignorar ela. Ela deleta teu número, ela não perde tempo com quem quer brincar de amar. Hoje ela sabe que nada nem ninguém nesse mundo vale uma lágrima dela e que todo o amor que existe dentro dela só vai pra quem merecer de verdade!
(Mateus Campos)
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Saudade é o preço que se paga por viver momentos inesquecíveis..

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quinta-feira, 20 de abril de 2017

Vale tudo pra ser feliz.

Vale tudo pra ser feliz? A vida, descortinada dos poemas, nua e crua, diariamente tem sido cruel com as pessoas. As pessoas tem sido cruéis com a vida! Vejo, cada dia mais, um ser humano esquecendo-se de ser, humano. Vejo um ringue, um mata mata, um vale tudo, literalmente, onde sentimentos são postos no chão para começar uma contagem, regressiva, agressiva! 1,2,3,4.....10! Nocaute! De quantos rounds se faz a vida? Quantas vezes escuto a desculpa de que “pra ser feliz vale tudo” ou “não estou feliz” ou “não estou te fazendo feliz”, como se toda e qualquer responsabilidade emocional dançasse uma roda em volta da felicidade. As pessoas não estão dispostas da verdadeira luta: a honesta. Aquela a qual você olha pros dois lados SEMPRE antes de atravessar, aquela em que você veste os sapatos do outro pra sentir onde aperta o calo, aquela que despe a alma de teorias e simplesmente age com respeito, a si mesmo e ao outro. Vejo uma busca inquieta pela felicidade a qualquer custo. As pessoas chutam o balde, o pau da barraca, enfiam o pé na jaca. Seja qual for a expressão, me impressiono, ainda, com a facilidade em que vejo tantos em olhar o próprio umbigo. As pessoas estão cansadas demais com seus problemas pessoais ou ocupadas demais com suas conquistas para se dedicar ao outro. To achando, cada dia mais, que as pessoas mais generosas que conheço, são as capazes de descansar suas felicidades para doar-se a quem esta do lado, seja num abraço, numa palavra, num gesto. Quem acha que vale tudo pra ser feliz, não sabe o valor das conexões humanas, de uma mão estendida, de um colo que faz cafuné no coração. Felicidade nada mais é do que amontoarmos os momentos de alegria a ponto de respirar macio, olhando pro outro além de mim, sentir paz apesar de tudo e saber que não se passou por cima de ninguém para continuar a caminhada.
Lilian Vereza.
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segunda-feira, 10 de abril de 2017

SOBRE A PERVERSIDADE:

O perigo da perversidade é que ela é muito sutil. Um ser perverso jamais te atacará diretamente. Ele vai saborear cada silêncio calculado para despertar sua agonia. Ele vai tentar tolher seus lugares íntimos até que não reste qualquer espaço para manobras. Ele vai te seduzir da maneira mais irresistível e depois te tratar com um descaso inexplicável, como se algo de errado tivesse acontecido, mas sem te dar quaisquer indícios do que possa ter acontecido. Ele será carismático com os outros, prestativo, mas demonstrará impaciência em responder à sua mais simples pergunta. Ele vai oscilar entre o tesão e a indiferença. Você se sentirá desejada quando o sufoco tiver tomado toda a sua alma e, totalmente desamparada quando o desejo demonstrado parecer esvaído nos primeiros suspiros da manhã. E o dia seguinte se tornará um longo e agonizante ano. Ele parecerá espirituoso, depois irônico, mas estará sendo absurdamente crítico e sarcástico. E te deixará tão confusa que você, por momentos, não saberá identificar a crueldade que há neste tipo de comportamento. Os perversos são viciados em jogos de poder e controle. Não sabem o porquê. Simplesmente precisam tentar te destituir da sua autoconfiança e autoestima até que você se torne refém, dependente, à beira do desespero.
É muito difícil identificar um ser perverso e, depois se livrar dele. Ele te tratará com uma bipolaridade emocional absoluta. E quando tudo parecer perdido, quando você tiver decidido de maneira explícita sua escolha por um afastamento ou desligamento da relação, ele te rondará da maneira mais amorosa possível tentando te convencer que a falta de sintonia anterior era um problema seu.
O perigo da perversidade é porque ela é muito sutil. E o único antídoto para se curar de uma relação doentia como esta é reunir toda a coragem que você jamais imaginou ter e partir com toda a convicção de que você não precisa continuar neste campo minado. Você pode escolher um lugar de paz. Você pode não ser presa de um predador voraz. Você não precisa se vestir de sangue para alimentar estes vampiros.
Esteja atenta. O perverso sempre parecerá um ser inofensivo e carismático. Com os outros. Apenas com os outros. E isto te deixará com uma imensa vontade de conquistar aquilo que ele fará questão de demonstrar que não está disponível para você..

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:D

terça-feira, 28 de março de 2017

Após longo combate....

" Após longo combate do amor para sobreviver, morreram. E então, fez-se silêncio. Silêncio árido, denso, amargo; da" Após longo combate do amor para sobreviver, morreram. E então, fez-se silêncio. Silêncio árido, denso, amargo; daqueles de enlouquecer os feridos. Aquele silêncio de cemitério, de campo de batalha em que viveram suas mágoas e trincheiras. Eles resistiram e se carregaram, até abrirem mão. Não se sabe se sucumbiram ou se renderam a este silêncio. Silêncio de não mais ver os olhos e de não saber da pele. Cobranças cortaram, lembranças traíram, nas noites se odiaram e na manhã refizeram-se, mas não puderam, não aguentaram. E quando menos esperavam, quando aguardavam o perdão e a renúncia dos erros num amanhã ilusório de paz; tombaram de exaustão, sem fôlego, de solidões partilhadas e interrogações infindáveis. Morreram sem saber viver; viveram sem saber amar. Acreditaram sem poder seguir. Pela gastura dos laços e dos frágeis alicerces da relação, um mero sopro os derrubou. Um tropeçar ingênuo que os atirou ao precipício. Uma farpa qualquer que os rasgou em sangue o peito. 

Quando mentira foi uma verdade imprevisível, morreram de sopro no coração. "
_ Guilherme Antunes___
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segunda-feira, 27 de março de 2017

Estou naquela fase da vida em que já não dou explicações...

Estou naquela fase da vida em que já não dou explicações a quem tem cera nos ouvidos e no coração. Sou uma mulher sem máscaras e de alma humilde que já não precisa provar nada a ninguém. Nem movo montanhas para quem não me respeita como sou. Decidi que devo ser franca, valente e digna.
Estas ideias resumem muito bem aquilo que conhecemos como realização pessoal. São pequenos desafios cotidianos que temos que desenhar para, finalmente, desfazermos das “cascas de cebola” que são jogadas não apenas no solo da nossa felicidade, mas também nas oportunidades para alcançar um objetivo determinado, uma meta.
Muitas mulheres lutam a cada dia por essa realização pessoal em ocasiões muito difíceis de conseguir. Dificuldades como a diferença salarial, discriminação no trabalho e desencontros no lar. Até para enfrentar frases como “Tu não podes, tu não sabes, tu não deves” vindas de familiares ou parentes. São desafios que nos mostram que temos de lutar numa dupla batalha: a exterior e essa mais íntima, mais profunda e necessária: a emocional, a psicológica.
A contínua necessidade de ter que demonstrar para ser aceita
O amor deve ser provado no dia a dia, não resta dúvida. Mas em certos momentos caímos em situação onde o carinho se torna quase uma exigência. Óbvio que tal situação pode acontecer para o casal, entretanto é mais comum que seja a mulher obrigada a demonstrar que é capaz de fazer tudo pelo cônjuge, de deixar de lado suas necessidades e desejos para cumprir outras expectativas.
Temos a obrigação de sermos boas filhas com nossos pais, com nossa família, ainda que os pais e a família tenham falhado em compreender quando damos um passo para alcançar um sonho. Daí a pouco eles arriscam um ponto final dizendo “Isso não é para ti”. Compreendemos e até desenhamos sorrisos quando, na verdade, estamos em desespero. Apesar disso chega um dia em que abrimos os olhos. Entendemos, finalmente, que a luz interna se acende e se conecta diretamente com nossas emoções e sai o grito: “Basta!”.
É então quando nos damos conta de que a única pessoa que temos de demonstrar algo, não são aos outros, é somente a nós mesmas. Porque quando somos capazes de conectar com nossas necessidades, o mundo começa a girar ao som de outra música mais relaxante, mais harmoniosa.
Devemos nos soltar para nos encontrar novamente
Quando nos reencontramos é compreensível recaídas com a também natural confusão interior, porém já não somos a mesma pessoa de antes. Já não encontrarão essa menina com os olhos inundados de sonhos que desenhou suas iniciais no céu. Nem será, tampouco, essa adolescente que desejou um amor romântico onde tudo dá em troca de nada. Menos ainda essa jovem que confunde ser feliz com o fazer os outros felizes, deixando de lado a própria felicidade.
Agora sou tudo que vê sem magia nem artifícios. Se não lhe agrado, é melhor que vá embora. Não devo mais viver para apenas atender aos demais.
Quando nos reencontrarmos conosco mesmas volta o relógio do tempo de realização pessoal; já não seremos a mesma pessoa.
Quando encontrar a si mesma, compreenderá que todas as coisas que lhe restam – os artifícios, o ruído mental, e todas essas relações caducas – arrancaram plumas das suas asas. Agora sim, para ser essa mulher que não precisa demonstrar a ninguém tudo que é capaz de realizar, será necessário que ponha em prática as dimensões dessa nova mulher.
Chaves para a realização pessoal
Algo indubitável é que não podemos ser “pessoas completas” e nos manter à margem dos outros, principalmente dos mais próximos. Cada um de nós tem compromissos sociais importantes: trabalhos, lidar com o cônjuge difícil, família. Mas é possível aspirar essa realização pessoal com todas estas esferas de problema?
A realização pessoal se inscreve precisamente na necessidade de que todos os nossos círculos de relacionamentos sociais, o trabalho, a afetividade pessoal nos oferecem a máxima plenitude, pois com equilíbrio e domínio, conseguiremos a nossa harmonia interior.
Se, por outro lado, nos sentimos na obrigação de demonstrar certas coisas para sermos “aceitas” como pessoas em cada um de nossos contextos, devemos reconhecer que algo não vai bem.
O que põe sempre em dúvida a nossa capacidade é quando nosso cônjuge nos pede, por exemplo, que fiquemos em casa para demonstrar a ele “quanto o amamos”. Ou no trabalho quando fazemos a tarefa dos outros e deixamos de fazer a nossa.Estes aspectos acabam tornando vulnerável nossa autonomia.
Temos que entender, ademais, que antes de demonstrar alguma coisa a alguém, temos que demonstrar a nós mesmas. Não é correto buscar a complacência ou a aprovação dos outros, porque, ao contrário, serão os outros que se elevam como juízes e artesões de um caminho que você mesma deve construir.
A eterna necessidade em demonstrar algo que não somos ou de buscar a aprovação alheia é uma forma lenta de tortura que pode não terminar nunca. Não permita que seja assim, seja decidida, seja sempre você mesma e não negocie sua integridade para não perder a sua chance de felicidade.

Texto extraído de La mente es maravilhosa – 




sexta-feira, 24 de março de 2017

Ele dizia que ela não encontraria coisa melhor do que ele:

Ele dizia que ela não encontraria coisa melhor do que ele, porque já tinha passado da idade, porque era feia, porque era burra, porque tinha filho, porque não trabalhava, porque, porque, porque... Tanto "porque", que ela acreditou e se acorrentou naquela relação. A dependência emocional a impedia de enxergar a mulher maravilhosa que ela realmente era. O medo de recomeçar atrofiava suas chances de mudança. A baixa auto-estima barrava qualquer possibilidade de dar a volta por cima. Até que um dia, um dia beeem lá na frente, depois de uma longa jornada de abusos emocionais, ela finalmente conseguiu enxergar a mulher maravilhosa que ela era. Decidiu ser mais ela, fazer mais por ela. Se priorizou, se valorizou e apostou todas as fichas em si mesma. Ele não acreditava na mulher incrível que estava renascendo das cinzas em sua frente, ele fez de tudo para destruir aquele projeto de mulher maravilhosa, antes que ela o apagasse ainda mais. Mas ela seguiu firme, ergueu a cabeça e se libertou do traste.
Um dia desses ele ligou pra pedir perdão e pra prometer mais uma vez que iria mudar. Mas ela já estava nos braços de um novo amor, do amor por ela mesma. Disse que não havia mais espaço para tralhas pesadas. Ela desligou, deu aquele sorrisinho de canto e teve certeza que ninguém, nunca mais, será capaz de impedi-la de ser feliz.
___Keila Sacavem____

QUEM DE NÓS DEIXOU DE QUERER:


QUEM DE NÓS DEIXOU DE QUERER

Quem de nós deixou de querer? 
Eu deixei de escrever, você parou de ligar.
A vida foi seguindo seu fluxo e eu me perguntando quem de nós deixou de querer? Quando deixamos de nos querer?

Houve um tempo em que nos amávamos. Víamos poesia e canção nas coisas mais tolas. Possuíamos o poder divino de dar vida e forma ao mundo ao nosso redor. Espaço e tempo estavam no mesmo lugar. Quando e onde se davam em tempo vetorial.

Nos entregamos inteiros e sem medo. Nosso amor tinha pulsação, tinha cheiro, tinha gosto. Nosso amor nos desorganizava as formas, nos descia às vísceras, aos músculos, aos ossos. 

Nós nos abismamos, nos arremessamos de penhascos, nos perdemos de quem éramos, nos encontrávamos em infinitos. A vida vibrava em cada célula do nosso corpo.

Esse tempo passou sem nos darmos conta, mas ainda hoje, ao me perguntarem do nosso amor, respondo que te amo. Amo, porque amei. 
É isso. 
Amo porque amei. 

Nosso amor não se encerrou ao fim de seu ciclo. Ele continua em mim, como parte da minha história, sendo um pedaço de quem eu sou. 

A intensidade com que nos entregamos nos dava a exata dimensão da vida que vivíamos. E viver é se doar. Viver é se deixar afetar apesar de toda couraça e todo embotamento afetivo. 

Nada acontece ao acaso, impunemente. Não existe o momento. Cada palavra dita, cada carinho trocado, cada olhar seu permanece em mim. Cada instante que vivemos ainda dura em mim, dando-me passado e futuro. Mas o presente nunca para de acontecer. A vida não está preocupada com nenhum de nós. Ela tem movimento e fluxo próprio. 

A vida seguiu seu caminho e, a despeito do nosso amor, escolheu nos afastar. Eu parei de te ligar. Você também não me procurou. Nosso tempo passou sem nos darmos conta. Mas ainda hoje, ao me perguntarem se te amo, respondo que sim, amo. Amo, porque amei. Mesmo que este amor não esteja mais lá, da mesma forma e no mesmo lugar. 


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quinta-feira, 16 de março de 2017

Hoje acordei .


Hoje acordei com aquela vontade de ser forte mesmo com lágrimas nos olhos.
Hoje realizarei coisas boas mesmo que eu tome um não. 
Hoje eu serei uma mulher serena ,inteligente e astuta porque a brutalidade só gera violência. 
Hoje vou derrubar um tijolo ,amanhã outro ,porque estou objetivando um muro enorme
Já me disseram que não vou conseguir ,apanhando perdendo aliados por medo ,por covardia,por egoísmo. 
Mas eu vim sozinha ao Mundo e dele sairei.
Não desisto porque não é da minha natureza e até desconheço essa palavra.
Costumo chorar andando porque sentada perco tempo. 
E tenho Fé!
Tenho Deus no coração!
E agora tenho muitos de vocês aqui que me ajudam .
Oro por vocês todas as noites .
Amar ao próximo!
Eu amo ,eu peco muitas vezes,perco a paciência,mas mesmo excluindo eu oro para aquele ser ruim olhar para si e repensar seus atos.
E peço perdão todos os dias ,porque sou falha .

Dia maravilhoso de bênçãos para todos.
Desculpe o desabafo !


A VIDA..


Depois de muitas quedas, eu descobri que, às vezes, quando tudo dá errado, acontecem coisas tão maravilhosas que jamais teriam acontecido se tudo tivesse dado certo. 
Eu percebi que quando me amei de verdade pude compreender que, em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa.
Então pude relaxar... pude perceber que o sofrimento emocional é um sinal de que estou indo contra a minha verdade.
Parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Desisti de querer ter sempre razão e com isso errei muito menos vezes.
Desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Isso me mantém no presente, que é onde a vida acontece.
Descobri que na vida a gente tem mais é que se jogar, porque os tombos são inevitáveis.
Percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Também percebi que sem amor, sem carinho e sem verdadeiros amigos a vida é vazia e se torna amarga.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..." 

(Mario Quintana)


Quantas pessoas te conhecem de verdade? 
Pra quem você se abre? 
De quem você não tem medo? 
Que pessoa você tem certeza que quer o seu bem?
Quem realmente não sente desconforto ao ver sua felicidade? 
Quem não ficou magoado por bobagem? 
Quem sabe reconhecer quando erra? 
Quem nunca te deixou na mão? 
Quem assume quando pisa na bola e pede desculpa? 
Com quem você discute, mas depois fica tudo bem?
Quem entende o seu jeito? 
Quem aceita seus defeitos? 
Quem não fala mal de você para os outros amigos?
Quem ajudaria você a pagar sua conta de luz, caso fosse necessário? 
Quem vibra com seu sucesso profissional? 
Quem deseja realmente toda felicidade do mundo no seu relacionamento? 
Quem? 
Por favor, me diga quantos, quantas. 
Quem valoriza o que você faz? 
Quem é grato pelo que você fez? 
A ingratidão em qualquer relação é coisa muito feia, principalmente em amizade. 
É bom a gente pensar de vez em quando sobre isso. 
Analisar as relações, as pessoas, rever as amizades. 
Agora você me responde ah, mas eu ligaria para a Camila às 4 da manhã se estivesse em apuros e tenho certeza que ela sairia de casa e me ajudaria. 
Eu não estou falando disso. 
Falo de algo mais profundo, que conecta as pessoas, que une e não separa por nenhuma força. 
Falo de um sentimento genuíno, de amor, de gratidão, de respeito, de carinho, de amizade. 
Muita gente fala que fulano é amigo, mas não sabe o significado disso. 
Ser amigo é chorar o teu choro e rir, com o coração, o teu riso. 
E isso é coisa rara hoje em dia.
- Clarissa Corrêa-
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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

É o seguinte:


É o seguinte: em tudo que ando escrevendo, sentindo e falando sobre o tal amor, chego agora à conclusão que só posso estar com medo de tal sentimento, e como é difícil admitir isto. Basta este dar um passo sequer rumo a mim que recuo imediatamente, daí vem as ideais sem nexo, a cabeça viaja além, fico confusa, e minha primeira ação é fugir logo, seja dos sinais que ele traz ou indícios de que talvez esteja “contaminada” por tal sentimento que me suga a tranquilidade. Não sei o porquê da situação, quem sabe seja culpa dos históricos passados em que ele era marca presente nos relacionamentos e por falta de administração faliu, ou quem sabe preocupação por vir a servir de intruso numa fase controlada da vida que situo, onde os planos base estão em fase de construção e temo por qualquer abalo desprevenido.
Eu gosto de amar, confesso que fico meio boba, já vivo no mundo da lua e quando o cupido me flecha sou teletransportada para outro universo, adoro voar por entre os pensamentos e se alguém me corta as asas, o tombo é grave, porque fico sempre às alturas, vem os machucados, o curativo, a cicatriz, a marca. Uma pena o amor vir todo embalado por corações e declarações e não ter contrato de fidelidade duradoura, nesses amores que não passam de um dia, sentimento que vai se desgastando, ficou perecível, vence, acaba, e não está mais aproveitável, a fim de suprir os apelos do coração que pede urgência um preenchimento. Pensamos ter estabilidade, até que um simples vento nos balança, daí vemos o quão frágeis somos nós, seres humanos mortais.

Nessas embalagens com data de validade fixadas, queria sem validade um motivo para crer que existe algo que dure. Sem pensar em datas limite ou essas datas que já prevemos no meio dos acontecimentos de tempos nada bons. Quando penso nisto, a idealização de uma vida tranquila me dá paz, tudo certo, no lugar devido, sentimento correspondido, nada de surtos, tristeza e incerteza. Mas sei lá, acho que sou louca, monotonia não é pra minha personalidade, num minuto quero silêncio, noutro, barulho, as coisas “certas” no lugar devido por um tempo , eu curto, depois bagunço, sou uma metamorfose constante, constituída por sentimentos involuntários que chegam do nada e se vão da mesma forma. Quer saber? Talvez seja ilusão imaginar e querer intensamente um amor sem fim, as coisas duram enquanto têm de durar, enquanto for saudável, e se passar da validade a gente corre o risco de adoecer. Não quero ter a certeza intacta do que há por vir, viver é surpresa, e a graça é receber os fatos da vida com olhos brilhando e se perguntar por que. Talvez seja a instabilidade de tudo, misturada ao paraíso e ao inferno que nos move rumo a batalha da vida, enfrentando as lutas que nos testam para quem sabe vencer- nós mesmos.

Natielle de Paula..